O Sistema Nacional de Educação (SNE) é uma proposta que visa otimizar e aprimorar a eficiência na utilização dos recursos públicos, financeiros e humanos em prol da educação brasileira. Contrariando a ideia de que o SNE gerará despesas, o Movimento Colabora Educação tem destacado, nos últimos anos, que, na verdade, a atuação conjunta dos entes federados deve resultar em economia significativa, algo que pode ser revertido para investimentos adicionais na área educacional. 

Isso porque, apesar dos cursos de manutenção que toda política pública demanda, a economia gerada a partir da atuação conjunta dos entes federados pode ser muito maior. Para explicar como funciona essa economia, podemos pensar como exemplo o transporte escolar: em uma mesma rua passam as linhas de transporte estadual e municipal, mesmo que o destino dos estudantes seja próximo e ambos os transportes operem com capacidade ociosa, o que poderia ser resolvido com uma gestão integrada dos ‘entes federados’.

Ao unir esforços e promover uma gestão colaborativa, o SNE possibilita a otimização do emprego dos recursos públicos. Essa sinergia entre os entes federados através do Sistema Nacional de Educação permite, então, que os recursos sejam investidos na melhoria da qualidade do ensino, na formação de professores, na infraestrutura das escolas e em outras necessidades educacionais, a partir de uma gestão pactuada e integrada das redes de ensino.

Além disso, a implementação do Sistema Nacional de Educação pode trazer outros impactos positivos para a educação brasileira, com a gestão integrada das redes de ensino permitindo uma melhor coordenação de políticas e práticas educacionais, o que deve resultar em uma maior eficiência na implementação de programas, projetos e ações voltadas para a melhoria da aprendizagem dos estudantes.